torsdag den 24. juli 2008

O MUNDO DEPOIS - 2 -


- “ Eu já disse que é melhor irmos para casa, tenho medo de que agente seja preso”, disse ele, num tom zangado, e comecou a andar em direcao a floresta.

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Ela seguiu–o mesmo contra a vontade, mas queria saber mais, aonde estava porque nao podia simplesmente ir para casa e quem sabe almocar afinal ja deveria ser hora do almoco, ela podia sentir. E ele que nao falava nada, apenas andava e andava.

-“Voce pode me dizer para aonde estamos indo, pois estou com fome e a minha vontade é ir para casa, logo logo vao comecar a me procurar e se eu nao voltar vou ter problemas”, disse ela já quase dando meia volta.

O estranho parou e ficou olhando para ela, os cabelos do peito dele já estavam brancos, isso queria dizer que ele já era bem mais velho do que ela pensava. Ele sentou-se no chao e disse:

- Estamos indo para um esconderijo no meio da floresta, lá temos como encontrar comida e agua, e de vez em quando temos noticias de casa. Muitos estao esperando para ir para casa há muito tempo, mas temos certeza de que esse dia chegara. Alguns já desertaram, mas nao eram como nós.

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Aquela conversa toda nao fazia sentido para ela, e nem ele ali tentando levar ela para longe de sua casa. Será que ela estava ficando louca ou coisa assim. Mas resolveu segui-lo assim mesmo.

Caminharam um longo tempo, e finalmente ela viu que havia movimento no meio da floresta, e sentiu também cheiro de comida. Ela estava faminta.

Ela veio ao encontro deles correndo, era pequena, bem pequena, podia-se ver que ela estava alegre ou pela chegada dela ou por ele ter voltado, mas logo logo talvez ela ficasse sabendo do que isto aqui se tratava.

- “ Seja bem vinda Simba. Meu nome é Toti. E este que vou te buscar é o Nick. Aquela senhora ali no canto é a Vedete, ela nao gosta muito de conversa e é a encarregada da comida. Aquele lá atras voce deve conhecer pois é do seu tempo, o nome dele nem preciso dizer é o Tykke, ele é o encarregado da seguranca quando o Nick sai.

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Simba ficou completamente sem palavras, pois nao estava entendendo nada. Afinal num minuto estava em casa, cansada e cheia de dores, e no outro estava aqui no meio de outros de sua especie que sabiam o seu nome, e tinham sua propria casa no meio de uma floresta. Certamente era a vida que todo cachorro desejava, mas ela ainda nao havia entendido o que estava acontecendo. Mas o que realmente queria agora era comer. Afinal ja devia ser hora do almoco ou quem sabe até mesmo hora do jantar.

Vedete a chamou e la estava uma cumbuca cheia, ela correu e comecou a comer, quem sabe se comesse rapido ainda poderia pegar um pouco dos outros como ela costumava fazer em casa, mas por mais que ela comesse a cumbuca parecia nao esvaziar nunca, era um sonho isto aqui, mas ela queria era ir para casa logo que isto aqui acabasse, provavelmente estava sonhando e se assim fosse queria aproveitar para encher a barriga no sonho.

Quando finalmente nao aguentava mais comer, parou e foi procurar os outros, talvez eles pudessem lhe ensinar o caminho de volta.

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